17 de outubro de 2025

Novas regras de financiamento imobiliário: o que muda para o mercado

O governo federal anunciou novas regras para o financiamento imobiliário, e as mudanças prometem movimentar o setor. As medidas impactam diretamente incorporadoras, investidores e compradores, ampliando o acesso ao crédito e tornando o financiamento mais atrativo. A seguir, explicamos as principais mudanças e o que elas significam na prática.

Elevação do teto do SFH de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões

O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é o principal modelo de crédito imobiliário do país, com juros menores e condições reguladas pelo governo. Com a nova regra, o limite de valor dos imóveis enquadrados nesse sistema passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.

O que isso muda:

  • Amplia o acesso ao crédito para imóveis de médio e alto padrão.
  • Reduz os juros para quem compra imóveis nessa faixa de valor.
  • Aumenta o público comprador, já que imóveis mais caros agora podem ser financiados com condições mais vantajosas.
  • Estimula novos lançamentos fora do programa Minha Casa Minha Vida, especialmente na faixa entre R$ 800 mil e R$ 2 milhões.

Impacto para incorporadoras: projetos voltados à classe média passam a ter acesso mais amplo ao crédito bancário e a recursos do FGTS, melhorando a liquidez e o planejamento financeiro dos empreendimentos.

Aumento do percentual financiável de 70% para 80%

Outra mudança importante é o aumento do percentual que pode ser financiado pelo comprador. Agora, é possível financiar até 80% do valor do imóvel.

O que isso representa:

  • Entrada menor: o comprador precisa desembolsar apenas 20%, e não mais 30%.
  • Mais acessibilidade: famílias que não conseguiam atingir o valor da entrada voltam a ter chance de financiar um imóvel.
  • Maior giro de estoque: imóveis prontos tendem a ter mais liquidez e maior velocidade de venda.

Impacto direto: o financiamento fica mais acessível, o que deve impulsionar as vendas e aumentar o movimento nos estandes e decorados.

Limite de juros de 12% ao ano no SFH

Para garantir estabilidade e previsibilidade, o governo também estabeleceu um teto de 12% ao ano para os juros dos financiamentos dentro do SFH.

Na prática:

  • O custo do crédito habitacional fica protegido das oscilações da Selic.
  • Mais segurança jurídica e possibilidade de planejamento de longo prazo.
  • A medida também pode incentivar bancos públicos a oferecer taxas mais competitivas, gerando um efeito positivo em todo o mercado.

 Benefício geral: maior confiança, menor custo médio de crédito e estímulo ao consumo de imóveis de diferentes faixas de preço.

O que esperar do mercado a partir de agora

As novas regras representam um impulso significativo para o setor imobiliário.

O resultado esperado é um mercado mais dinâmico, com oportunidades tanto para quem sonha com o primeiro imóvel quanto para quem busca investir com segurança.

A visão da Dinâmica Incorporadora

Com mais de 40 anos de história, a Dinâmica Incorporadora acompanha de perto as transformações do mercado e acredita que o acesso ao crédito é um dos principais motores para o desenvolvimento urbano e social.

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